SOBRE
Por que criamos esse espaço?
Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e os agravantes que irão dificultar o alcance desse “bem-estar” podem variar de acordo com o meio (físico e cultural) em que o indivíduo está inserido e como vive.
A mulher possui peculiaridades, tanto fisiológicas como sócio-culturais, que irão interferir diretamente no seu bem-estar. A forma com que é vista pela sociedade, os tabus e preconceitos que são endereçados a ela e as próprias transformações fisiológicas que passa desde a infância, menarca, gravidez e menopausa, são fatores que a afetarão de alguma forma.
A violência de gênero tem sido fortemente associada a prejuízos na saúde mental das mulheres, tais como a configuração de quadros de depressão, ansiedade, fobias, transtorno pós-traumático, suicídio, problemas alimentares, etc. Além disso, o meio social atual é proveniente de modo sócio cultural hierarquizado pelo patriarcado, no qual a opressão sofrida pela mulher e as desigualdades produzem violências físicas e subjetivas desse cenário opressor, resultando na violação de seus direitos humanos, assim como na vulnerabilidade de sua saúde mental.
Entendemos que o movimento feminista é um espaço de empoderamento e um promotor de saúde mental para mulheres, proporcionando espaço de representação, autonomia e saúde mental, de modo que suas diferenças encontrem também identidades em comum.
Deixando claro que para nós do "Pondo as Cartas na Mesa", o feminismo é um movimento social e político que reivindica igualdade entre mulheres e homens. Não se trata, dessa forma, de um movimento sexista, que tenta impor a superioridade das mulheres sobre os homens. As ideias e ações feministas tentam superar uma arraigada desigualdade de gênero.
Diante desse quadro, o Pondo as Cartas na Mesa tem como objetivo ser mais um espaço de luta, gerando e compartilhando informações sobre saúde mental, gênero e feminismo.